COMPUTADOR FEITO DE CÉREBROS - OS CIENTISTAS FINALMENTE CONSEGUIRAM!

A tecnologia atual pode estar com os dias contados. Pesquisadores estão desenvolvendo computadores vivos feitos com organoides cerebrais: pequenos aglomerados de neurônios cultivados em laboratório capazes de aprender, processar e reagir a estímulos reais.

Essa revolução vem impulsionada pela startup suíça Final Spark, que criou uma plataforma de biocomputação disponível 24 horas na nuvem para laboratórios do mundo inteiro.

Diferente dos chips tradicionais de silício, os organoides se adaptam e reorganizam conexões como um cérebro real faria, tornando o processamento extremamente eficiente e dinâmico.

Um dos exemplos mais impressionantes ocorreu em 2022, quando neurônios em laboratório aprenderam a jogar Pong sozinhos em apenas cinco minutos, reagindo a estímulos e corrigindo seus movimentos em tempo real.

Além do desempenho, o impacto energético é espantoso. Enquanto grandes modelos de inteligência artificial consomem energia equivalente a bairros inteiros, os organoides podem operar 1 milhão de vezes mais eficientes. O cérebro humano precisa de apenas 20W—o mesmo que uma lâmpada doméstica.

Esses computadores vivos também podem revolucionar a medicina, permitindo testar medicamentos, simular doenças e reduzir testes em animais.

No entanto, há desafios: organoides são frágeis, variam de crescimento, precisam ser alimentados e, por serem organismos vivos, levantam possíveis questões éticas. Cientistas inclusive já discutem se, em um futuro distante, poderiam desenvolver consciência.

Mesmo enfrentando limitações, o campo está apenas começando. Grandes empresas e universidades disputam espaço nessa corrida tecnológica. Muitos especialistas afirmam que estamos assistindo ao nascimento de uma nova forma de computação.

Essa evolução é inevitável? Ou devemos impor limites? A discussão está só começando.

Para mais notícias de tecnologia e games, acesse: FlowGamer.com.br